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Ser Marista é compartilhar de uma história de espiritualidade que envolve paixão por Deus e misericórdia pelas pessoas. É traçar uma trajetória inspirada na própria caminhada de Marcelino Champagnat, com sua devoção a Jesus e Maria. Com uma intuição, inspirada pelo espírito, Champagnat, junto com os demais irmãos fundadores, puderam iniciar um movimento que gerou uma herança sagrada.

A origem dos Maristas no mundo: uma história inspiradora!

A inspiração para buscarmos essa espiritualidade começa na própria fundação dos Maristas. Tudo começou com uma relação cordial entre um jovem sacerdote e um grupo de 12 jovens, alguns deles recém ordenados e outros ainda por terminar seus estudos em um seminário. 

Todos homens simples e sem grandes formalidades. Acima de tudo, pessoas que apesar das instabilidades históricas, vividas entre o fim do século XVIII e início do século XIX, tinham em comum a fé e o desejo de ajudar o próximo. 

Um dos traços mais fortes e evidentes desse grupo era, inclusive, a proximidade com o povo. Ajudando aos mais necessitados, sentiam cada vez mais a presença de Deus e, dessa forma, aprenderam a confiar na providência divina. Foi assim, como conta o livro “Água da Rocha”, que “descobriram o anseio por Jesus e por segui-lo do jeito de Maria”. 

Também foi dessa forma que “cultivaram o amor à Santíssima Virgem como caminho para centrar o coração em Jesus.”

De onde vem o nome Marista?

Primeiramente, para entender a origem do nome é preciso fazer uma breve viagem no tempo, até o dia 23 de julho de 1816. 

Foi nesse dia que Marcelino Champagnat e os 12 jovens que conhecemos anteriormente decidiram subir à Capela de Fourvière, um local destinado à peregrinação de devotos de Maria. Lá, ouviram o chamado de Deus e firmaram o compromisso de mergulhar no trabalho e fazer algo diferente pelas pessoas. Então, dali em diante estariam empenhados em “salvar almas em nome de Maria”. 

Esse é um dos relatos que o autor François Drouilly traz no texto “Reflexões em torno da Promessa”, do livro “Herdeiros da Promessa”.  No material, Drouilly conta que naquele 23 de julho, os jovens, incluindo Champagnat, além de assinarem um compromisso, fizeram uma promessa.

Para confirmar essa decisão, usaram o nome e a honra de Maria, a Mãe de Jesus. Daí surge então o nome “Maristas”.  Além disso, Drouilly nos traz a reflexão de que existe uma mensagem clara de que o caminho a se seguir é o de Maria. “O único patrocínio a invocar: o de Maria. A única maneira de agir: a de Maria”, descreve o autor.

O que define as atitudes Maristas?

Desde então, a espiritualidade Marista, nascida com Marcelino e sua comunidade, segue em constante construção. E as atitudes que se relacionam com  esse processo vão de encontro com o chamado carisma. 

O carisma é considerado uma graça concedida à Igreja e ao mundo, como um convite a participar dessa grande missão. É desse partilhar da trajetória e das atitudes de Champagnat e tantos disseminadores da graça que surgem as características do modo de viver Marista.

Jeito de Ser Marista

E, afinal, qual é o Jeito de Ser Marista? O que nos torna seguidores desse carisma e membros dessa família? Sem dúvidas, o primeiro pilar é o amor a Deus. Confiar em sua presença e vivenciar seu evangelho, do jeito de Maria, nos aproxima da espiritualidade Marista. 

Além disso, também faz parte da nossa essência atitudes que contribuem para a continuidade da missão de ajudar jovens e crianças. Entre elas estão a solidariedade, espírito de família e a presença significativa. 

Queremos te convidar a conhecer todos os nossos valores e atitudes que nos tornam Maristas de coração. Confira neste link!