A solidariedade e o amor ao próximo são dois dos pilares primordiais em direção à santidade e ao Reino dos Céus. Todas as pessoas que vivenciaram a caridade de maneira autêntica e genuína, colheram as graças de Deus. No texto de hoje, trouxemos a história de três santos que vivenciaram suas vocações de maneira profunda e os ensinamentos que eles nos deixam até os dias de hoje. 

Vamos juntos nessa reflexão? 

 

São Francisco de Assis

São Francisco de Assis, nascido no século XIII e padroeiro da Itália, é conhecido como o santo do amor fraternal. Seu respeito e cuidado pela vida foram tão intensos, que o santo inspirou um novo modo de enxergar o mundo.

Para São Francisco, viver o Evangelho significava estar em profunda sintonia com todas as criações de Deus: os seres humanos, os animais, as plantas e até mesmo os elementos naturais, como o vento.

Seu coração sem fronteiras acolhia todos, independente de cor, religião, cultura ou qualquer outra característica. Ele nos propôs viver o Evangelho e amar nossos irmãos na mesma medida que confiamos em Cristo.  

Praticou seu carisma de uma maneira muito nobre: mesmo tendo nascido em uma família rica, deixou os bens materiais de lado para vivenciar a missão de ajudar o próximo, especialmente os excluídos e menos favorecidos. O que lhe deu a marca de “amigo dos pobres”. 

Através dessa história, São Francisco nos deixa a mensagem que a maior riqueza de nossas vidas é Deus e que precisamos, sobretudo, cuidar um dos outros e de todas as formas de vida.  

O exemplo de São Francisco inspirou milhares de pessoas a viverem o carisma da caridade e seu legado está registrado na história do cristianismo até os dias de hoje. Recentemente, o santo foi inspiração para a encíclica “Fratelli Tutti” do Papa Francisco. 

 

“São Francisco de Assis escutou a voz de Deus, escutou a voz dos pobres, escutou a voz do enfermo, escutou a voz da natureza. E transformou tudo isso num estilo de vida. Desejo que a semente de São Francisco cresça em tantos corações” Papa Francisco na Fratelli Tuti

 

O Dia de São Francisco de Assis é comemorado em 4 de outubro.

 

Santa Teresa de Calcutá

A solidariedade também fez parte da obra e legado de Madre Teresa de Calcutá, uma das santas mais conhecidas no mundo pelos católicos. Nascida em 26 de agosto de 1910, dedicou mais de 40 anos de sua vida à vocação de servir a Deus por meio da ajuda aos mais necessitados. 

O chamado veio após ver uma mulher abandonada e agonizando nas ruas de Calcutá, na Índia. Dali em diante, Madre Teresa compreendeu que sua missão de vida era ajudar os “mais pobres dos pobres”. 

Um dos trabalhos realizados por ela foi abrigar e cuidar de pessoas que sofriam de tuberculose, disenteria e tétano. Ao lado de suas seguidoras, Madre Teresa levou esperança e alívio para milhares de pessoas nas comunidades de Calcutá. Sua dedicação e amor aos excluídos fez com que fosse eleita a uma das religiosas mais influentes e vencedora do Prêmio Nobel da Paz.

Nas próprias palavras de Madre Teresa, o trabalho que realizava ia de encontro com o próprio exemplo que Jesus deixou.

 

“Não tenho nada que acrescentar à mensagem que Jesus nos transmitiu. Para poder amar, é preciso ter um coração puro e é preciso rezar. O fruto da oração é o aprofundamento da fé. O fruto da fé é o amor. E o fruto do amor é o serviço ao próximo. Isso nos conduz à paz”. (Entrevista à revista Sem Fronteira em 1997)”

 

Veja também: Jesus veio aos mais pobres: como podemos seguir seu exemplo?

 

Festejamos o Dia de Santa Teresa de Calcutá em 5 de setembro

 

São Marcelino Champagnat

São Marcelino dedicou suas obras de caridade especialmente a jovens e crianças. O  encontro com a vocação religiosa veio cedo, aos 14 anos de idade, ao conversar com um padre na época. Anos mais tarde, Marcelino entrou em um seminário, onde conheceu seus primeiros discípulos e com quem fundou a “Sociedade da Bem-Aventurada Virgem Maria”.

O desejo de Marcelino em lutar pela transformação da precarização da educação e cultura da época se tornou ainda mais latente após visitar um jovem, Jean-Baptiste Montagne, no seu leito de morte. Ali Marcelino percebeu que o menino nunca tinha ouvido de Deus. A partir de então, Champagnat fez da sua missão de vida “tornar Jesus Cristo, do jeito de Maria, conhecido e amado”. 

Como fruto da obra iniciada por Marcelino e continuada por milhares de Irmãos e Leigos, já foram mais de 654 mil crianças e jovens atendidas no mundo todo. 

Comemoramos o Dia de São Marcelino em 6 de junho

Para conhecer mais dessa história, te convidamos a ver os seguintes textos: