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A Missão Marista de educar crianças, adolescentes e jovens para formar cidadãos comprometidos com uma sociedade justa e sustentável só é possível com a solidariedade. Mas como ensinar crianças a serem solidárias?

Desde os dois anos de idade as crianças já têm consciência de outros ao seu redor e expõem comportamentos de preocupação com o próximo. A partir dessa idade, colaboração e ajuda são conceitos mais claros para elas, ou seja, o momento perfeito para começar a incentivar a solidariedade. 

O que é ser solidário?

Um dos pilares da sociedade em que a Missão Marista acredita é ser solidário. Estar disposto a ajudar o próximo, independentemente de seus meios e condições. Isso não vale apenas para familiares e amigos, mas para todos.

Uma sociedade solidária é também igualitária e, logo, justa. É livre de discriminação e preconceitos, não tem pobreza ou fome, tampouco violência. A solidariedade é fundamental para que existam cidadãos consagrados, íntegros e felizes. Por isso é tão importante ensinar este conceito às crianças desde cedo.

Cinco dicas para ensinar as crianças a serem solidárias

A solidariedade já está nas crianças: o papel de pais e educadores é apenas incentivar comportamentos que contribuam para sua manutenção e que tornem a atitude um hábito. Veja abaixo cinco dicas simples e práticas para que isso aconteça!

1. Ensine sobre empatia

Converse com os pequenos sobre o conceito de se colocar no lugar do outro e tentar entender os sentimentos alheios. Pode parecer algo complexo, mas na verdade pode ser feito com exemplos simples, em situações corriqueiras. Durante uma brincadeira uma criança pode se chatear por ter que dividir o brinquedo com um amigo. Aqui, vale conversar sobre os sentimentos do amigo, que também quer poder brincar. Conversar com palavras claras e de fácil compreensão, para que a criança consiga entender que o outro também tem sentimentos. 

2. Tenha uma comunicação clara e direta

Conversar sobre sentimentos e situações diferentes é fundamental para o desenvolvimento da criança. Criar espaços seguros de diálogo é o primeiro passo para que isso aconteça. Assim, os assuntos podem surgir com facilidade no dia a dia. 

3. Aponte momentos em que a solidariedade deve existir

Aponte momentos na rotina em que a criança deve ser solidária, ou crie oportunidades para que isso aconteça. Por exemplo: ajudar um amigo com uma tarefa, contribuir de maneira simples e positiva com a família para um projeto; ou, ainda, participar de uma ação social. Lembrando sempre dos pontos anteriores: a criança deve saber por que está fazendo aquilo e por que é importante.

4. Torne a solidariedade uma prática

Faça com que os momentos da dica número três sejam parte da rotina, e não uma ocasião especial. Assim, a criança vai crescer acostumada a este cenário em que deve ajudar ao próximo. Será algo natural que vai contribuir para sua vida adulta e para a sociedade.

5. Seja exemplo

Talvez o mais importante de todos, já que chegamos ao mundo e nos espelhamos em nossos pais e nos adultos ao nosso redor para formar nossa personalidade e hábitos. Não adianta seguir todas as dicas anteriores para os pequenos se você não manter esta prática na sua vida. As crianças olham para os adultos e replicam absolutamente tudo, então o ideal é que sejam bons hábitos.