O seu conhecimento pode ajudar a transformar o mundo em um lugar mais fraterno e apoiar as pessoas em vulnerabilidade social.

 

Sabemos que a pandemia trouxe como consequência o aumento nas diferenças sociais. Nesse cenário, sempre fica a interrogação do que é solidariedade? Como ajudar o próximo? O que podemos fazer? Afinal, acompanhamos diversas histórias e sabemos que muitas pessoas estão passando necessidades.

 

Segundo a pesquisa Cidade da Gente, realizada pelo Instituto Sivis em 2020, no cenário da pandemia a preocupação para 70,8%  dos entrevistados e moradores da cidade de Curitiba eram os imapactos no desemprego ou a falta de renda.

 

Inclusive, uma das preocupações do projeto era justamente entender como estavam passando pela pandemia as pessoas em condição de vulnerabilidade social. E a vulnerabilidade vai muito além da questão socioeconômica, também leva em consideração as desvantagens atreladas à qualidade de vida e bem-estar.

 

A infraestrutura urbana, capital humano e renda e trabalho fazem parte do Índice de Vulnerabilidade Social (IVS). Aí surge o questionamento novamente, a partir do conhecimento e dos dados que temos: o que podemos fazer de forma prática, juntos, para construir um amanhã melhor?

 

Diversos são os exemplos, no Brasil, de ações solidárias que minimizam os efeitos da pandemia nas populações vulneráveis. Afinal, sabemos que o Governo não dá conta de tudo e que a pandemia só piorou os cenários de vulnerabilidades. Então, precisamos, realmente, cada um, colocar a mão na massa e fazer acontecer.

 

O desemprego ou falta de renda, apontado como um dos maiores temores da população curitibana, muitas vezes se dá pela falta de qualificação profissional.

 

E, nesse sentido, diversas são as ações que podemos praticar para colaborar, de forma voluntária e altruísta em prol da nossa comunidade. Abaixo, citamos alguns exemplos que já vem acontecendo.

 

Compartilhar nosso conhecimento pode ajudar a “fazer” a renda de alguma família

 

Uma bela ação e que pode ser implementada por todos nós, é compartilhar nossos conhecimentos e habilidades com pessoas vulneráveis. Esses conhecimentos, se partilhados, podem se tornar uma fonte de renda de outras famílias.

 

Afinal, todos nós sempre temos algo a ensinar e o pouco, somado, se torna muito.

 

Veja o exemplo de um senhor iraquiano, de 88 anos, fluente em 4 línguas e que se comunica em mais 5 idiomas: ele oferece aulas gratuitas de Inglês em Curitiba.

 

Comunidades que ajudam

 

A solidariedade também está generalizada nas comunidades em todo o Brasil.

 

Diversos são os movimentos, grupos e pessoas no país que recolhem alimentos e produtos de higiene e limpeza e os distribui para os mais carentes. E isso tem ocorrido em diversas cidades do Brasil, sendo que no início havia também a distribuição de máscaras e álcool em gel, como prevenção da doença do COVID-19.

Pequenos negócios se apoiam

 

Não é demais lembrar que, principalmente no auge da Pandemia do COVID-19, os pequenos negócios foram drasticamente afetados, pois tiveram que, muitas vezes, fechar seu comércio em períodos de lockdown.

 

Em meio à crise econômica provocada pela pandemia, houve o fechamento de 600 mil micro e pequenas empresas, sendo que 9 milhões de funcionários ficaram sem empregos, conforme dados do SEBRAE.

 

Porém, nesse contexto tão adverso, a solidariedade também existiu, e os proprietários de pequenos negócios se uniram, um ajudando o outro, e deram a volta por cima.