Olhamos sempre para os santos por inspiração, força, e fé. São muitas as histórias na Bíblia e também relatos sobre as vidas de São Marcelino Champagnat e Maria, Nossa Boa Mãe. Essas são ótimas para relembrar a essência da vida cristã consagrada, e também para compartilhar com os pequenos um pouco sobre a fé. Conheça hoje quatro histórias de São Marcelino Champagnat e Nossa Senhora.

 

Por que os Maristas têm esse nome?

Inspirado em Maria, São Marcelino Champagnat criou o Instituto Marista, ao lado de outros Irmãos Maristas. Seu objetivo era levar educação e amor a crianças e adolescentes em todo mundo, e para isso convidou jovens rapazes para serem Irmãos Professores.

 

O ensino, no entanto, ia muito além de geografia ou matemática: os Irmãos eram responsáveis por seus alunos e os ensinavam a ser pessoas melhores, segundo o exemplo de Maria, Nossa Boa Mãe. Quando Marcelino Champagnat precisou definir um nome para a organização, foi claro para ele que não poderia ser outro senão inspirado nela, a razão de tudo: Maria. Nossa Boa Mãe, que cuida e intercede por todos nós. Por isso, somos Irmãos Maristas.

 

O perigo do frio e a resiliência de São Marcelino

Durante sua vida, Marcelino ajudou muitas pessoas: era conhecido por cuidar sempre dos enfermos e fracos, fazendo visitas diárias até que se recuperassem. Em uma destas visitas, passou por uma situação desafiadora e perigosa.

 

Era inverno e o Irmão Marista que Marcelino foi visitar estava muito doente. Assim, precisou ficar até mais tarde cuidando do enfermo. Já madrugada, decidiu encarar a neve e voltar a pé para casa com outro Irmão. A tempestade se intensificou e os dois se perderam: não conseguiam achar o caminho de volta. Não havia ninguém por perto. Estavam exaustos e preocupados.

 

Marcelino, no entanto, jamais perdia a fé e a esperança. Rezou à Maria e pediu que ela os ajudasse. Logo depois, avistaram uma luz distante, que vinha de uma casa. A família que ali morava os recebeu e acolheu pela noite, até que fosse seguro retomar o caminho.

 

Os Maristas na Polinésia

Marcelino tinha o sonho de que todas as crianças do mundo inteiro fossem cuidadas e tivessem acesso à educação de qualidade. Então ele quis enviar uma missão de Irmãos Maristas até à Polinésia, um arquipélago de ilhas na Oceania. Naquele tempo, sem aviões e com o destino tão longínquo, a única maneira possível
de viajar era a navio. Viagens longas e demoradas, apenas para os pacientes e crentes em Deus.

 

Quando o primeiro grupo embarcou, São Marcelino colocou o nome de todos em coração de prata e o pendurou numa imagem de Maria que tinha em casa. Isso foi conforto para os viajantes durante os meses a bordo do navio. Um deles disse: “Meu nome está inscrito no coração de Nossa Senhora de l’Hermitage Olharemos, de tempo em tempo, para o coração de nossa Boa Mãe”.

 

Os Maristas chegaram à Polinésia e estão lá até hoje, com seus projetos e missões, transformando a vida de crianças e adolescentes.

 

Maria intercede por Marcelino

Marcelino Champagnat fundou e é, até hoje, a base da organização. Mas sem os Irmãos que compram sua missão e vivem o propósito, ela não pode existir. Em determinado momento, o número de Irmãos envolvidos no projeto era pequeno, e Marcelino se entristeceu.

 

Mais uma vez ele pediu à Maria que intercedesse por ele: “Maria, essa obra é sua! Se não nos ajudar, nós vamos acabar!”. Como Boa Mãe que é, ela atendeu ao pedido e centenas de pessoas surgiram querendo se juntar à organização.

 

É por Marcelino e Maria que existimos até hoje, educando com o amor de Jesu crianças e adolescentes ao redor do mundo.

 

Saiba Mais

Leia o Caminhar Marista número 7