A Família Global Marista é exemplo de que relacionamentos sólidos se constroem em ações cotidianas. A formação da família representa apenas o início das trocas entre as pessoas envolvidas naquele círculo. Para abrir espaço no aprofundamento dessa experiência, o Papa Francisco lembra a importância de cultivar o amor:
“Em cada sociedade, as famílias geram paz, porque ensinam o amor, o acolhimento e o perdão, que são os melhores antídotos contra o ódio, o preconceito e a vingança que envenenam a vida de pessoas e comunidades.”
Nessa mesma direção, a antropóloga pernambucana, Fátima Quintas, traz o sentimento de afeto como ponto de sustentabilidade: “na família, o afeto indica o grau de harmonia ou de desarmonia”. Assim, a busca pelo amor e compreensão, no lugar da negação dos conflitos, ganha um papel central. Afinal, as diferenças de opinião estão no centro dos relacionamentos e trazem singularidade aos espaços familiares.
Para o contínuo crescimento e fortalecimento desses vínculos, a prática cristã ainda tem no amor a Deus uma referência. Esse Pai ensina sobre não medir as pessoas pelos padrões sociais, pelos rótulos, e tem a alegria como uma virtude. No Dia Internacional das Famílias, celebrado em 15 de maio, a escuta e o amor devem ser praticados pelos pais e mães, mas envolver os filhos e filhas, avós e avôs.
É somente em uma construção comunitária desse amor que a família tem base para prosperar, como bem retratou o Papa Francisco:
“É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais.”
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