O sonho de um mundo mais humano e justo está à frente da missão Marista e, para vivê-lo, a solidariedade é um pilar fundamental. Parte da essência cristã, o valor é traduzido em ações concretas por parte dos Irmãos Marista, sempre inspirados por São Marcelino Champagnat.  Abaixo, relembre 4 vezes que Marcelino Champagnat nos inspirou a sermos solidários. 

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O Exemplo de Seu Pai

 

O pai de São Marcelino Champagnat foi forte referência em sua vida, ainda que ele tenha morrido jovem. A solidariedade de João Batista, chamado durante a revolução francesa a ocupar um cargo importante no novo regime, foi formidável. 

 

Ele conseguiu se posicionar ao lado dos desejos do povo, entender seus anseios, mas também, com maestria, entender quais eram os excessos do movimento revolucionário. 

 

O passo em direção ao serviço em prol do povo é prova concreta de como a solidariedade era a força motriz de sua vida, e como Marcelino sofreu a influência positiva do pai. Em “Um coração sem fronteiras”, o autor descreve o pai de Marcelino da seguinte forma: 

 

Como pensador, revolucionário, homem de governo, negociante e agricultor, que competências é que João Batista transmitiu ao seu filho? Discernimento, compaixão pelos outros, diplomacia, cabeça para os negócios, as qualidades de um trabalhador.

 

 

O amor igual por todos

 

A compaixão não pode ser forçada, tampouco a solidariedade fingida. A vida de Marcelino foi exemplo concreto do amor por todos, sem medida e sem diferenças. Tanto que em 1999 o Papa João Paulo II o canonizou – a partir daquele momento, sua vida de compaixão e amor foi eternizada.

 

São Marcelino nos ensina que a busca de uma vida próxima a Deus e de amor ao próximo é o melhor caminho para se tornar santo, e que amar as pessoas como elas são é demonstrar o real amor de Cristo.

 

Ele conseguiu amar inclusive as fraquezas e os limites das pessoas ao seu redor, principalmente as crianças e jovens. Com completa compreensão da mensagem de Jesus, ele pôde vivê-la verdadeiramente, amando a todos como Ele nos amou. 

 

O cuidado com os doentes

 

São inúmeros os relatos sobre o cuidado que Marcelino tinha com os enfermos. No livro “Relatos sobre Marcelino Champagnat”, vários episódios são descritos sobre mais este lado amoroso e solidário do Santo. 

 

Suas frequentes visitas aos doentes e seu desvelo em administrar-lhes os sacramentos, quando percebia que o estado de saúde da pessoa era grave, permitiram-lhe confidenciar a certa pessoa amiga, quando deixou de atuar na paróquia, que nenhum doente havia morrido naquele período, sem que tivesse chegado a tempo para oferecer-lhe o conforto dos sacramentos. Quando solicitado para atender doentes, não se demorava; deslocava-se com muita pressa. Antes de qualquer saída, tinha o costume de fazer uma visita ao Santíssimo Sacramento; no regresso, também.

 

Todos os dias ele visitava os doentes de sua região. O esforço mental e físico deste processo é inimaginável, principalmente quando se entende que ele era referência de fé, consolo e amor para tantos. 

 

 

A fundação do Instituto Marista

 

Um pai admirável e exemplo de bondade, sua facilidade em abraçar a palavra de Jesus e amar a todos, inclusive os enfermos, se traduziram na maior prova da solidariedade de São Marcelino Champagnat: a fundação do Instituto Marista

 

A missão Marista de educar crianças e jovens através do amor de Cristo, tendo como exemplo Maria, Nossa Boa Mãe é, sem dúvida, seu maior legado e inspiração para que hoje sejamos mais solidários.

 

Os mais de 2,500 irmãos ao redor do mundo, em todos os continentes, trabalhando todos os dias para que a missão de Marcelino siga viva e concreta confirma que ele estava certo desde o início: um mundo mais justo e humano só é possível com base na solidariedade. 

 

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