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A inspiração e presença da Virgem Maria na Família Marista se funde com a própria história. Ela está na nossa essência, em nossa origem e até mesmo em nosso nome. 

No texto de hoje, vamos contar um pouco dessa conexão, desde os primórdios da Congregação até os dias de hoje. 

 

Maria na origem dos Irmãos Maristas 

 

A história começa a partir de um chamado de Deus recebido por Marcelino Champagnat.  Inconformado com a precarização da educação, da cultura e da fé cristã durante a Revolução Francesa, Marcelino sentiu o desejo de atuar diretamente na transformação social e eclesial da época.

Para seguir seu dom, Champagnat depositou toda a sua confiança em Jesus e em Maria, a quem chamava carinhosamente de Boa Mãe. Ao lado dos primeiros discípulos, e em homenagem à Virgem, Marcelino fundou em 2 de janeiro de 1817 a Congregação dos Irmãozinhos de Maria ou Irmãos Maristas. 

 Portanto, falar de Família Marista passa essencialmente pelo papel de Maria, a Boa Mãe. 

Conheça mais sobre a história dos Irmãos Marista aqui

 

Como Maria está presente no dia a dia dos Irmãos Marista?

 

São Marcelino também chamava Maria de “recurso habitual” ou ainda “recurso ordinário”. Assim, se referia à Maria como alguém que podia recorrer sempre, em todas as horas e necessidades. 

Semelhantemente ao exemplo de Marcelino, aprendemos a recorrer e amar Maria diariamente por meio de orações, celebrações, invocações, estudos, catequese e no trabalho evangelizador-educativo. 

 Esse exercício diário nos torna mais seguros e também nos faz sentirmos amados pela Boa Mãe. Sabemos que Ela estará presente em nossas vidas em todos os momentos, nos apoiando e nos tornando pessoas melhores. 

 Maria também nos ajuda e nos guia em nossa missão evangelizadora- educativa com as crianças e jovens. Dessa maneira, ela nos conduz no crescimento, no amor e na fé em Jesus Cristo. Igualmente, nos torna bons cristãos e honestos cidadãos, impulsionando-os constantemente a “não se cansar de fazer o bem”, na Igreja e no mundo.

 De forma prática e vivencial, podemos citar muitos e diversificados momentos e espaços onde o Irmão Marista recorre a Maria Santíssima. Veja em seguida:  

 

  • Nas orações diárias
  • Na vida fraterna com seus Irmãos
  • No trabalho manual, virtual e educativo
  • Antes de dar uma aula
  • Antes de dar uma catequese
  • Nos estudos científicos
  • Nas músicas
  • Nas artes
  • Nos grupos de jovens
  • Nas catequeses
  • No meio das crianças
  • Na participação na Igreja
  • No lazer
  • No atender pessoas, sobretudo jovens e crianças
  • Nos momentos de doença e crises;
  • Antes de uma reunião, de um compromisso ou decisão;
  • Nos momentos de silêncio
  • No barulho
  • No descanso.

 

Quer ver como é o dia a dia na casa de formação de um Irmão Marista? Confira aqui!

 

Lembrar da Boa Mãe é também lembrar-se da presença de Deus

 

 O recurso habitual à Maria vai de encontro com outra vivência prática de fé cristã do carisma e espiritualidade Marista, que é a “constante presença de Deus”. Ou seja, lembrar-se de Maria Santíssima significa também lembrar da presença de Deus na vida.

Assim, o Irmão Marista “descobre” que Deus Nosso Senhor é uma constante “misteriosa” e bela. Isto é, somos cientes na vida pessoal, comunitária e de missão que é Maria quem nos conduz à “presença de Deus”. 

Por fim, cientes da constante presença de Deus, nós Irmãos Maristas nos sentimos realizados na vocação a qual fomos chamados na Igreja e no mundo. Vamos até a Boa Mãe Maria com o “Recurso Habitual”, o qual nos mantém em comunhão com o Pai, o Filho e o Divino Espírito Santo!

 Então, jovem e Amigo: quer aprender a amar Maria? Quer ser amado por Ela? Quer ser bom e fazer o bem? Recorra a Nossa Senhora em todos os momentos e ouça seu chamado. Para conhecer mais e fazer parte da família dos Irmãos Maristas, sugerimos os conteúdos em seguida: