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Tudo está caminhando normalmente. Os dias vão passando e a vida segue sem muitas novidades. As relações entre família e amigos são as mesmas, o trabalho vai bem e a rotina segue a de sempre. De repente, sentimos falta de algo e nos pegamos refletindo: “que sentido dou para minha vida?”,  “Qual é o meu projeto de vida?”, “Qual a minha missão na Terra?”, “Que legado quero deixar?”

Então, esse pensamento nos faz refletir por dias até que sentimos que esse pode ser um verdadeiro chamado. Esse processo, mais comum que possamos imaginar, pode impactar qualquer um de nós a qualquer momento.

Por que isso acontece?

Faz parte da nossa essência como seres humanos nos sentirmos úteis e parte da sociedade. Quando se usa essa energia em prol de grandes causas, encontram-se pessoas, homens e mulheres, que realmente podem transformar a sua vida e a de outras pessoas. De modo geral, poderíamos dizer que essas pessoas encontraram seu sentido de vida, e a partir daí, conseguem dizer sim a sua vocação.

Afinal, o que seriamos de nós sem essas pessoas que ouviram o chamado e responderam sim? Você já parou para pensar o quanto nossa vida de hoje é fruto do serviço e dedicação de outras pessoas? Seus pais? Seus avós? Com certeza, conhecemos muitas dessas pessoas, que nos inspiram a ser e fazer o bem.

Quando olhamos para a história da salvação, por exemplo, encontramos muitas mulheres e homens que deixaram de lado suas vidas, souberam unir seu projeto ao projeto de Deus, para assumir grandes missões em prol da humanidade.

Um exemplo bíblico é o de Abraão, que deixou suas terras para atender ao chamado divino. E por meio desse sim, grande foi sua descendência. Também temos o exemplo da nossa Boa Mãe, Maria, que ouviu e aceitou o convite de Deus, entregou sua vida a Ele e deu à luz a Jesus, nosso salvador.  Mais próximo de nós, cujos frutos colhemos até hoje, é o nosso fundador, Marcelino Champagnat e sua história, dedicada ao dom de ajudar crianças e jovens do mundo inteiro, no intuito de tornar Jesus Cristo conhecido e amado.

Essas três pessoas, gente como a gente, que acolheram suas vocações, nos mostram algo em comum: por trás de diferentes chamados, sempre existe uma contribuição decisiva do amor.

Então, como ter o seu projeto de vida?

Certamente exemplos como os Abraão, Maria e de Marcelino inspiram milhares de outras pessoas a descobrirem sua vocação e praticarem o bem.

Ter um projeto de vida pode ser mais fácil do que imaginamos. Às vezes o desconforto com a própria rotina ou o sentimento de vazio pode ser o tão esperado chamado.

Portanto, para encontrar um sentido para a vida e construir o próprio projeto de vida, é preciso de muito autoconhecimento e reflexão. Com o propósito de te ajudar nesse processo, listamos abaixo algumas perguntas que você pode fazer a si mesmo:

  • O que te toca?
  • O que você mais gosta de fazer?
  • Quais causas mundiais mais te instigam?
  • O que mais lhe causa indignação?
  • Como você se vê ajudando o mundo?
  • O que enriqueceria a sua vida de felicidade?
  • O que te move a acordar todo dia?
  • Quais benfeitorias você mais gostou de fazer?

Sem dúvida, ter essas respostas é o primeiro passo para pensar em ações práticas. Assim, você poderá pesquisar sobre as vocações e com as quais mais se identifica.

Além disso, alguns outros caminhos podem ajudar no encontro da própria vocação. Citamos alguns deles neste texto aqui.

Se você se interessou pela vocação Marista, pela vida de Marcelino e quer fazer parte da comunidade de Irmãos que dão continuidade à missão iniciada por ele, aconselhamos a leitura deste outro conteúdo também. Nele trazemos os detalhes de nossos valores e como fazer parte.

Esperamos que o encontro com a sua vocação seja leve e repleta de amor!