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Recém-ordenado, Marcelino Champagnat foi chamado para atender um jovem que estava muito doente: João Batista Montagne. Durante a conversa com o jovem, Champagnat percebeu que ele não conhecia Deus e tão pouco fora alfabetizado. Naquele momento, Marcelino se dá conta de que como João Batista existiam muitos outros jovens no mundo que precisavam ser evangelizados e alfabetizados. Infelizmente, depois deste encontro e algumas horas, João Batista faleceu. 

É desta triste realidade (“se o grão de trigo não cair na terra e não morrer permanecerá ele só; mas se morrer produzirá muito fruto” – Jo 12, 24) que nasce a Instituição dos Irmãos Maristas. Foi diante da Imagem da Boa Mãe que São Marcelino sentiu o impulso do espírito santo de fundar uma congregação de irmãos para catequizar as crianças e jovens.

Segundo a Constituição 4 dos Irmãos Maristas, a missão que Marcelino confiou a seus irmãos foi a de “tornar Jesus Cristo conhecido e amado”. Dessa forma, o papel de um Irmão Marista é o de se entregar, junto de outros Maristas, à missão de evangelizar crianças e jovens por meio da educação.

O amor é a essência da vida consagrada Marista

O amor a Jesus Cristo é a Centralidade da vocação religiosa Marista. Segundo a Exortação Apostólica Vita Consecrata do Santo Padre João Paulo II, “Ele que amara os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim”. Quando Jesus se levanta durante a ceia e começa a lavar os pés de seus discípulos, faz a maior demonstração de amor. 

Ao lavar os pés, Jesus revela a profundidade do amor de Deus pelo homem: n’Ele, o próprio Deus põe-Se ao serviço dos homens! Assim revela ao mesmo tempo o sentido da vida cristã e, com maior razão, da vida consagrada, que é vida de amor oblativo, de serviço concreto e generoso.

Quais são os votos que um Irmão Marista precisa fazer?

Castidade

A castidade é um dom de Deus, sustentada por nossa intimidade com o Senhor e nossa entrega aos outros. É uma graça que pedimos com humildade através da oração.

Em Maria, buscamos inspiração e apoio. Ao acolhê-la em nossa casa, aprendemos a amar todos, para nos converter em sinais vivos da ternura do Pai.

No acompanhamento pessoal, procuramos obter o apoio mais adequado para crescermos no amor e superarmos as dificuldades. 

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Obediência

Toda a existência de Jesus foi comunhão com a vontade do Pai, de quem tinha consciência de ser o Filho muito amado. Essa vontade foi o alimento e sustento em sua vida e no cumprimento de sua missão. “Ele se fez obediente até a morte na cruz” (Fl 2,8). Como religiosos irmãos, os Maristas buscam tornar visível Jesus obediente, buscando e realizando, em tudo, a vontade do Pai.

Uma espiritualidade de discernimento está no coração do conselho evangélico de obediência. A contemplação de Jesus nos evangelhos é o exercício essencial que torna possível a tomada autêntica de decisões.

O conselho evangélico de obediência, vivido com espírito de fé e amor no seguimento de Cristo, nos compromete a obedecer aos Superiores do Instituto quando mandam algo em conformidade com as constituições.

Quer saber mais sobre ser um irmão Marista?

Pobreza

Cristo, em seu amor pela humanidade, se esvaziou de si mesmo, fez-se pobre e convidou-nos a sermos um, com Ele, em sua pobreza. Por amor a Jesus, os Irmãos Maristas seguem seus passos e aprendem com Ele como viver plenamente o voto de pobreza na comunhão de bens, com espírito de desapego alegre e generoso.

Convidados a apreciar as coisas pequenas da vida, sentem-se solidários com todas as criaturas. Comprometem-se ativamente a cuidar do planeta, a casa de todos. E atualmente estão também comprometidos com o Pacto Educativo Global, o chamado de Papa Francisco a priorizar a educação humanizada e solidária em busca da transformação da sociedade.

Sendo assim, ainda na vita consecrata a vida consagrada é chamada a aprofundar continuamente o dom dos conselhos evangélicos com um amor cada vez mais sincero e forte na sua dimensão trinitária: amor a Cristo, que chama à sua intimidade; ao Espírito Santo, que predispõe o espírito para acolher as suas inspirações; ao Pai, origem primeira e fim supremo da vida consagrada.

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