Norteado pelo tema “Francisco e os horizontes de esperança”, o Instituto Ciência e Fé da PUCPR promoveu mais uma edição do Átrio dos Gentios. O projeto tem por objetivo aproximar pessoas sem distinção de cultura e crença, para o diálogo e a reflexão sobre temas fundamentais da existência humana, reunindo personalidades das mais diversas áreas do conhecimento. 

A programação de 2019 contou com dois painéis sobre o Pontificado de Francisco, um deles com o professor João Décio Passos (PUC-SP) e o outro com falas do arcebispo emérito de São Paulo,  Cardeal Dom Cláudio Hummes, e do ganhador do prêmio Nobel da Paz de 1980, o argentino Adolfo Perez Esquivel.

Também ocorreu um Encontro das Juventudes, intitulado “Jovens dialogam sobre esperança”, com a presença da jornalista Michelly Correa; de Nerissa Krebs Farret, assistente de projetos na Organização Internacional para as Migrações, agência da ONU; e Pedro Aihara, tenente do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e porta-voz das operações de busca e salvamento na tragédia de Brumadinho (MG).

O evento também incluiu um Seminário para Educadores, com o título “Por uma educação em saída: pedagogia e esperança”, com o doutor em Educação, Daniel Stigliano, e a psicóloga Rosely Sayão. 

Olhares sobre múltiplas realidades

Bruno Socher, Volnei Sevenhani e Leila Carneiro, colaboradores da Diretoria de Identidade, Missão e Vocação da PMBCS, participaram do evento, realizado no dia 13/09, na PUCPR Câmpus Curitiba.

“Participar do Átrio dos Gentios nos provoca a enxergar, com um olhar mais acolhedor, as múltiplas realidades do mundo. No Encontro das Juventudes, os jovens presentes relataram suas experiências. E outro momento que me tocou profundamente foi a fala de Pedro Aihara, quando diante de inúmeras prioridades no caos que se encontrava Brumadinho após o acidente das barragens, uma família implorava para que buscassem em sua casa um álbum de fotografia e a imagem de uma santa. E eles foram, porque isso representava devolver a dignidade para aqueles que perderam tudo que tinham de bens materiais, mas não perderam sua esperança”, conta Leila.