Espiritualidade Apostólica Marista: este foi o tema do Retiro Irmãos e Leigos 2019, que reuniu 30 pessoas no Recanto Champagnat, em Florianópolis (SC), entre os dias 12 e 17/07.

Gustavo Balbinot, integrante da Província Marista Brasil Sul-Amazônia e coordenador da Rede Interamericana de Espiritualidade Marista, foi o assessor deste momento de reflexão. 

“O retiro seguiu a proposta das quatro vias de encontro com Deus, a partir da mística e da profecia: contemplar a Deus e a si mesmo, contemplar na história e na realidade, contemplar na oração e sair de si mesmo. Havia momentos de oração, de reflexão, de silêncio e de partilha em pequenos grupos”, explica João Luis Fedel Gonçalves, colaborador da Diretoria de Identidade e Missão da Província Marista Brasil Centro-Sul, que coordenou e participou do evento.

Para ele, o espaço do Recanto, com ambiente adequado e uma natureza exuberante, também favoreceu o clima de recolhimento e de oração do retiro que acontece todo ano, desde 2016.

“Gostaria de enfatizar três aspectos. Primeiro, retiro é espaço propício para a reflexão, o silêncio, a oração, o encontro consigo. Várias pessoas vieram agradecer a oportunidade e dizer da importância para a própria vida. Segundo, a condução do tema, de forma leve e vivencial pelo assessor, favoreceu a experiência. Por fim, o específico deste retiro é ser feito junto, por Irmãos e Leigos. A abertura dos Irmãos e seu testemunho tornam possível essa rica experiência de vivência do Carisma em comunhão, como pede o XXII Capítulo Geral, para que sejamos família carismática global. Os Leigos, por sua vez, sentiram-se mais comprometidos com o Carisma Marista e com o desejo de continuar o próprio itinerário formativo e vivencial”, conta João.

Mensagem

Na mensagem que escreveu sobre o retiro, Ir. Benê Oliveira, Superior Provincial da PMBCS, recordou que:

“Um retiro, quando ansiado, é sempre uma aventura apaixonante a mover algo novo em nós; ocasião propícia para repensar a nossa vida com suas luzes, aprendizados, sombras, provações e, especialmente, a chamada admirável de Deus, que nos convoca e nos congrega – juntos – a recriar a vida e torná-la valiosa para nós e para os outros no cotidiano de nossas vidas, vocação, família, comunidade e missão.

Em nossas vidas, experimentamos a necessidade de boa quota de interioridade, mística, espiritualidade, enfim, da graça de Deus que ora se apresenta como brisa serena, ora como nuvem carregada… As realidades e experiências profundamente humanas exigem de todos nós seguir em frente, para além das aparências, e assim atingir a essência, com posturas novas: ‘ver o invisível, escutar o silêncio, adivinhar a angústia e sondar o mistério’, cf. +D. Helder Câmara”.