No dia 2 de janeiro de 1817, no Vilarejo de La Valla, na França, Marcelino Champagnat oficializou o começo da obra marista. Essa é a data de fundação do Instituto dos Irmãozinhos de Maria, que posteriormente viria a se chamar Instituto Marista.

A partir desse dia, Marcelino formou uma comunidade e passou a acompanhar os dois primeiros jovens que atenderam ao seu chamado para a missão. A saber, a primeira casa Marista ficava ao lado da casa paroquial onde o Pe. Champagnat atuava. 

Ali foi dado mais um importante passo para uma nova maneira de olhar para a Educação e para os menos favorecidos. Depois de 205 anos, esse compromisso ainda nutre a atuação dos Maristas de Champagnat.

Para lembrar das origens do Instituto Marista

A arte elaborada especialmente para a data de fundação, e enviada para todas as Províncias da Região América Sul, remete a elementos importantes da origem da obra marista.

Em primeiro lugar, a imagem de nosso fundador, Marcelino Champagnat. Ou seja, do homem que imaginou e transformou em ação a ideia de um Instituto dedicado à educação de crianças e jovens, a partir dos ensinamentos de Jesus e do jeito de Maria. Mas o Pe. Champagnat não está sozinho. Junto dele, aparecem os dois primeiros Irmãos Maristas (João Batista Audras e João Maria Granjon). Afinal, a vida em comunidade também é um pilar marista.

Em segundo lugar, está a cruz usada pelos Irmãos Maristas, pois esse símbolo recorda que ser marista é seguir Jesus e o seu Evangelho, como Igreja. E, além disso, que a missão é tornar Jesus Cristo conhecido e amado por meio da educação.

A casa reforça a importância da convivência e das experiências de formação. Nesse sentido, a partir do estudo, das atividades compartilhadas, da divisão de responsabilidades e do cultivo da espiritualidade, existe crescimento tanto individual quanto coletivo. 

Já o símbolo do pão nos faz lembrar de um episódio de 1824, quando o Ir. João Pedro Martinol, então diretor de Boulieu, visitou a casa de La Valla. Ao sair para a viagem de regresso, Pe. Champagnat ofereceu ao visitante um pão benzido, para que se alimentasse no caminho. Porém, o Ir. João disse que o guardaria para repartir com os Irmãos de sua comunidade e compartilhar as lembranças do período em La Valla. Assim, Marcelino viu um exemplo de verdadeiro espírito de família. “Enquanto conservarmos cuidadosamente esses sentimentos e esse espírito de família, saborearemos a felicidade da vida religiosa”, afirmou nosso fundador.

Finalmente, a cor azul recorda a identidade mariana e as origens do Instituto.

Missão que segue adiante

Ao mesmo tempo que reverenciamos a história que nos trouxe até aqui, também nos alegra pensar como o Instituto Marista cresceu e se desenvolveu. Tudo isso para continuar dando vida à missão, de acordo com as necessidades de cada época.

Por isso, desejamos que, em 2022, o sonho de São Marcelino continue nos inspirando a seguir em frente.