O I Simpósio de Evangelização do Brasil Marista, realizado virtualmente, nos dias 19 e 20 de outubro de 2021, teve o objetivo de promover a interação e a troca de saberes entre as equipes de Pastoral das Províncias.   Os participantes falaram sobre esperança e os principais caminhos para sonhar horizontes da missão evangelizadora Marista. A partir de apresentações de convidados especiais e grupos de debates, foram abordadas estratégias evangelizadoras no ambiente escolar, principalmente frente aos desafios e possibilidades do cenário contemporâneo.

I Simpósio de Evangelização do Brasil Marista

Na primeira tarde do I Simpósio de Evangelização do Brasil Marista, o presidente da Comissão para a Cultura e a Educação da CNBB, Dom João Justino, falou sobre possibilidades da pastoral nos espaços educativos. Primeiramente, destacou a necessidade de recuperar a esperança como importante caminho para dialogar com o futuro. Também falou sobre a necessidade de cuidado com as pessoas. Ele destacou que a educação dependerá da interação entre educador e as crianças, jovens e adolescentes. Assim, a importância de recuperar o lugar da pessoa no âmbito da educação.

Por fim, Dom Justino lembrou a importância da campanha da fraternidade como oportunidade de um conjunto de ações evangelizadoras no âmbito escolar: “Nós desejamos que todo o Brasil Marista aproveite a oportunidade da quaresma 2022 para, no horizonte das suas escolas, das suas unidades, trazer presente essa realidade educativa que nos faz pensar na importância da educação no âmbito da família, das instituições de ensino, das comunidades e da sociedade. É um tempo para cada um de nós falar com sabedoria e ensinar com amor”, concluiu.

O primeiro dia de simpósio também contou com a participação do diretor do Secretariado de Educação e Evangelização do Instituto Marista, Ir. Carlos Alberto Rojas. Direto de Roma, ele falou sobre Horizontes da Missão Evangelizadora Marista. A saber, o convidado especial destacou o cenário desafiador que estamos vivendo e a necessidade de se ter esperança. Falou sobre conceitos que bem descrevem o cenário atual: Mundo VUCA: volátil, incerto, complexo, ambíguo e BANI: Frágil, ansioso, não linear, incompreensível. “Esse mundo tão complexo e desafiador precisa de nós. Os gritos dos jovens não são menos urgentes que eram no tempo de Marcelino”, destacou.

O que temos? O que sonhamos?

No segundo dia de simpósio, os participantes discorreram sobre o que têm e o que sonham em seus ambientes de trabalho enquanto educadores e pastoralistas. Os integrantes se separaram em 20 grupos com aproximadamente 10 pessoas em cada e depois apresentaram suas discussões para todos.

Entre as experiências comuns dos projetos compartilhados em relação ao “O que temos” estiveram cuidado, escuta atenta, construção coletiva, protagonismo, atitude de cuidar e Carisma Mariano. Já entre os sonhos compartilhados pelos grupos de discussão estiveram a continuidade da Missão Marista, sem perder a essência e o sonho de Champagnat; olhar mais atento para o social e solidariedade; compromisso com o processo educativo, pastoral e evangelizador; deixar fluir o protagonismo das infâncias e juventudes; transformação das realidades difíceis, na ótica dos colégios, de vulnerabilidade social e transformar através da educação; além da necessidade de se superar os desafios trazidos pela pandemia.

Sobre o Simpósio

Produção da UMBRASIL, em parceria com as Províncias do Brasil Marista, o evento teve como tema “A Pastoral dá o que pensar”. Já o lema do simpósio foi: “Horizontes da missão evangelizadora Marista”.  Mediado pela Pedagoga e Analista do Marista Centro-Norte, Lucília Dias Furtado, o Simpósio também contou com participações especiais do coordenador de Área na Umbrasil, Ricardo Mariz, e do secretário executivo da Umbrasil, Ir. Natalino Souza.