Você conhece a metodologia Ver, Julgar e Agir? Ela é utilizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) durante a Campanha da Fraternidade 2019. A CNBB incentiva os católicos a utilizarem essas três etapas da metodologia para que reflitam sobre a temática abordada na campanha. Neste ano, o tema é Fraternidade e Políticas Públicas, e os Maristas também são chamados para esse momento de reflexão e engajamento.

Com a CF 2019, a Igreja faz um chamado aos católicos para que participem das Políticas Públicas, o que ajuda a fortalecer a cidadania e o bem comum. Mariana Rogoski, da área de Identidade e Missão, explica como utilizar a etapa VER. Segundo ela, esse conceito nos convida a conhecer o que são as políticas públicas, longe de ideologias, pragmatismos, eleições ou partidos políticos. A Igreja, dessa forma, incentiva a nós, católicos e Maristas, a nos envolvermos no desenvolvimento e emancipação de todos os sujeitos e lutar por seus direitos.

“O intuito de convidar as pessoas ao momento do ‘Ver’ é motivar o envolvimento do cidadão em políticas públicas, em especial o convite a conhecer os espaços de representação pública, onde os cidadãos podem exercitar a cidadania, opinar e reivindicar seus direitos. Conhecer é o primeiro passo para o protagonismo de jovens, famílias, movimentos sociais, enfim, todos os atores sociais”, explica.

Prioridades do Triênio

O método Ver, Julgar e Agir também pode ser utilizado dentro dos projetos em que PMBCS está inserida junto a crianças e jovens. Vale lembrar que neste primeiro semestre de 2019 a campanha Prioridades do Triênio tem como tema justamente a “Evangelização e Defesa de Direitos das Crianças, Adolescentes e Jovens”. A Província possui diversas ações em áreas diretamente ligadas a esse público preferencial, além da monitoria e acompanhamento do exercício do governo.

“Chamados a seguirmos os passos do Pe. Champagnat, temos o compromisso de zelar sempre pela educação e desenvolvimento das crianças, adolescentes e jovens, por meio da participação em conselhos, sejam em instâncias políticas ou da sociedade civil, na monitoria de políticas de educação ou orçamento público, e denunciar qualquer violação de direitos aos órgãos governamentais responsáveis. A fiscalização também é uma responsabilidade de cada cidadão”, explica Bruno Eduardo Kolokovski, também de Identidade e Missão da PMBCS.