Professores do Eixo Humanístico da PUCPR realizaram visita ao Memorial Marista no dia 5 de setembro. Visita contou com uma formação especial para os docentes, que trabalham diretamente com o projeto educativo da instituição.

Recepção

Os professores, das áreas de Teologia e Filosofia, há 21 anos formam o Eixo Humanístico da PUCPR. Esse grupo está diretamente ligado à identidade Marista na Universidade e aos valores que Champagnat transmitiu no começo da Instituição Marista. Em processo de formação constante, esses docentes estiveram presentes no Centro Marista Champagnat (CMC) para uma formação aproximada da essência Marista.

O primeiro ato foi a recepção aos participantes na Capela do CMC. Nesse momento, a condução foi feita pelo Irmão Miguel Ribeiro e com palavras do Diretor da Organização Religiosa da PMBCS, José Leão da Cunha Filho, que ressaltou a importância da parceria e união entre a PUCPR e a Organização Religiosa.

Visita ao Memorial

Após o momento inicial de espiritualidade, os especialistas de Identidade, Missão e Vocação da Província, João Fedel e Angelo Ricordi, conduziram os professores para uma visita ao Memorial Marista. A primeira parada foi no espaço da Kombi, um espaço dedicado aos jovens maristas. Após esse momento, houve uma reflexão sobre a docência e a liderança.

Em seguida, Angelo Ricordi apresentou a réplica da Mesa de La Valla aos presentes. Angelo contou as histórias e os métodos utilizados por Champagnat para educar os alunos e os Irmãos, que muitas vezes iniciavam a vida religiosa sem saber ler. A equipe realizou ações no andar superior, apresentando memórias dos Superiores Gerais do Instituto, memórias das unidades Maristas e registros de Champagnat, além de outros conteúdos.

Para Edile Maria Fracaro Rodrigues, professora de Teologia e Sociedade e Cultura Religiosa na PUCPR, o evento teve um novo olhar sobre o Memorial Marista. Ela já conhecia o espaço, mas afirma ter uma experiência diferente ao lado dos colegas professores, sentindo o valor da presença significativa. “O preparo foi diferente. Uma coisa é vir e vir coletivamente, ser recebida coletivamente. O grupo dos professores serem recebidos coletivamente e individualmente também. Porque daí a gente sente essa presença”, afirma.

Reflexões

A saber, todos terminaram o encontro no andar inferior do prédio, que simula o subterrâneo da Casa de La Valla. Nesse local, os primeiros Irmãos ajudavam Champagnat a produzir pregos e tinham um pequeno espaço para orar. Houve reflexões sobre o dia, sobre as atividades que os professores exercem para levar adiante a identidade e o carisma Marista, sobre as transformações ao longo dos mais de vinte anos do Eixo Humanístico da PUCPR.

Segundo Diogo Pessotto, da Diretoria de Identidade Institucional da PUCPR e um dos organizadores da formação, o significado de trazer os professores para perto da espiritualidade e identidade Marista é muito grande. “Para nós, o significado não é tanto de formação técnica, de conteúdos técnicos, porque isso eles já são experts, mas no sentido da vivência Marista. Da Fraternidade, do encontro, da possibilidade que eles têm de ter contato direto com as fontes do Instituto. E isso parece que para um professor não faz diferença, mas nesse caso faz toda a diferença”, conclui.

Próximos passos

Por fim, a intenção dos professores e da PUCPR é de manter a formação dos professores nos próximos meses e anos, aumentando o contato dos docentes com os materiais e especialistas disponíveis sobre espiritualidade, identidade, missão e vocação Marista. Para Diogo Pessotto, o caminho a se seguir para a formação é “sempre numa linha vivencial, numa linha de experiência, não numa linha só conteúdista, mas uma linha de experiência”.