A campanha Setembro Amarelo é uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida, do Conselho Federal de Medicina e da Associação Brasileira de Psiquiatria: um movimento solidário, que busca incentivar que cuidemos uns dos outros.
A vida consagrada cristã é de doação, fraternidade, misericórdia e solidariedade. Sem esta última, não somos nada, não podemos nada e alcançamos nada.
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O que é solidariedade?
Solidariedade é estar disponível para ajudar o próximo: buscar amenizar a dor, ter atitudes para o bem comum, se posicionar em favor do outro quando necessário. A solidariedade contribui para uma sociedade mais justa e igualitária, de amor e comunhão, e está em várias esferas.
O sociólogo francês Émile Durkheim disse que solidariedade “é uma relação moral que faz com que os indivíduos se percebam como pertencentes a uma mesma sociedade”, e nosso contexto atual, é a compreensão da sociedade como um sistema que depende de órgãos cumprindo suas funções de maneira interdependente.
Ou seja: somos todos parte de um todo. Dependemos uns dos outros, independentemente de tradições, crenças e hábitos.
Como ser solidário?
O primeiro passo para ser solidário é entender a cultura do cuidado. O ensinamento do Papa Francisco: antes de cuidarmos do outro, precisamos cuidar de nós mesmos. Com essa condição, vivemos em paz: não apenas sem conflitos, mas com sentido e fraternalmente.
O próximo passo é olhar para suas circunstâncias, contexto social e identificar possíveis maneiras de ajudar. Não é necessário uma grande benfeitoria para ser solidário. A solidariedade vai além do “fazer”, ela está no “ser”.
Por último, é essencial que ela seja um hábito da sua vida, do seu dia a dia, algo incentivado e praticado frequentemente. Quando ela se transforma em algo incorporado à sua vida, se torna parte de quem você é.
5 Ações Solidárias para o Setembro Amarelo
- Busque saber como seus amigos e entes queridos estão: vá além da conversa rápida, das amenidades. Demonstre interesse sobre seu estado mental e espiritual.
- Escute. Falamos muito, constantemente, mas isso vem da necessidade de sermos ouvidos. Logo, sempre que possível, escute ativamente.
- Ofereça ajuda. Isso pode ser se mostrando disponível para uma conversa, um café, mas também pode ser dividir tarefas, assumir uma responsabilidade.
- Esteja presente. É comum querermos fazer tantas coisas ao mesmo tempo, mas não há nada como a atenção, a presença.
- Fique atento aos sinais daqueles ao seu redor: se alguém não estiver bem, indique o Centro de Valorização da Vida.