Sem dúvida, vivemos um tempo de desequilíbrio entre a ação da humanidade e a preservação do planeta. Com o intuito de nos proporcionar uma perspectiva a respeito do nosso papel, bem como de pequenas ações que geram grandes impactos positivos, o fraterno Gervásio Oecksler compartilha conosco um recado.
A saber, ele integra a Fraternidade Dra. Zilda Arns, do Movimento Champagnat da Família Marista em Criciúma (SC). E as fotos que ilustram esse texto resgatam momentos de interação com alunos maristas.
Confira o texto dele em seguida:
Vamos fazer a nossa parte em favor do planeta
Como biólogo, tenho a missão que considero divina, de cuidar e refazer o que a natureza e, sobretudo, o que a ação maléfica humana fez ou ainda está fazendo. Dessa forma, tenho produzido mudas de frutíferas, importantes para a alimentação das criaturas do Bom Deus, reprodução e disseminação das espécies vegetais e animais, recomposição dos ecossistemas, etc.
Proponho que cada fraterno do MChFM faça o gesto divino de guardar as sementes das frutas que cada um consome e as plantem ou as joguem em terrenos baldios ou então na beira de estradas. Aos poucos, até os mais famintos dos seres vivos terão alimentos para se saciar.
Por exemplo, na República Dominicana, observei que próximo aos abrigos de ônibus, no meio do canavial, e por toda parte, tem inúmeros abacateiros. A planta sagrada dos pobres.
No Nordeste brasileiro, há inúmeras cidades cujas árvores ornamentais são as mangueiras, cajueiros, laranjeiras, coqueiros, melancias. Uvas nas cidades serranas do Sul.
Deus não deixa seus passarinhos morrerem de fome, eles não semeiam (conforme as Sagradas Escrituras). Imagine os humanos que semeiam… Deus os deixará morrer?
E os amigos já viram ou conhecem as abelhas sem ferrão (meliponas)? Todos podem ter algumas colônias (caixas) perto de casa, varanda, quintal, janela. Além de fazerem a polinização das flores, produzem excelente mel medicinal aos estressados e “atucanados” por problemas mentais, nervosos, desemprego…
Sente-se em frente a uma colméia e observe a alegria, agilidade, agitação, habilidades e artesanato que essas minúsculas abelhinhas nos ensinam. Depois de algumas sessões dessa terapia gratuita, você nunca mais vai reclamar das agruras da vida.
Pessoalmente, possuo nos fundos da minha residência, na cidade de Criciúma (SC), umas 60 colméias de diversas espécies de meliponas para visitação pública. Sobretudo de grupos de alunos de colégios públicos e privados. Um sucesso.
Amigos(as) Fraternos(as), louvem e ajudem o Bom Deus a preservar este lindo mundo em que vivemos.
Um abração fraterno
Gervásio Oecksler