Você já conversou com crianças e adolescentes sobre temas que afetam suas vidas? A campanha “Sob o Olhar de Quem Importa”, além de promover essa reflexão, traz um recado muito especial dos alunos Maristas sobre sustentabilidade.

Neste ano, a iniciativa relaciona as mudanças climáticas aos artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente – que neste 13 de julho completa 32 anos. Além disso, a campanha provoca uma reflexão urgente para todos nós: como podemos construir um futuro melhor? 

Desde 2020, o Centro Marista de Defesa da Infância e o Grupo Marista desenvolvem essa ação, com apoio da UMBRASIL. Em resumo, é uma maneira de fomentar a conversa com meninas e meninos, para saber a opinião deles sobre seus direitos. 

Recado dos estudantes

Conscientes dessa realidade, as crianças e adolescentes exigem de nós o cuidado com a Casa Comum. Para que seus direitos, garantidos pelos artigos 4º, 5° e 7° do Estatuto, façam sentido.

Está pronto para escutar o recado que os alunos das Províncias Marista Brasil Centro-Sul e Sul Amazônia deixaram para você? Em seguida, dê o play!

 

 

Parcerias em prol da sustentabilidade

Em 2022, a campanha “Sob o olhar de quem importa” também se junta a outra iniciativa: o projeto Crianças e Mudanças Climáticas. Uma parceria entre a Clínica de Direitos Humanos da PUCPR, Centro Marista de Defesa da Infância, UMBRASIL e a Província do México Central. 

Essa ação mobilizou unidades das três Províncias do Brasil e uma Província do México para consultar meninos e meninas sobre mudanças climáticas. A saber, a pesquisa resultou em um relatório enviado à ONU, com o intuito de colaborar com o Comentário Geral nº 26.

“É fundamental relacionarmos a defesa dos direitos das crianças e adolescentes com o meio ambiente, como o Comitê de Direitos da Criança da ONU está fazendo para a produção do 26º Comentário Geral, principalmente levando em consideração como esse assunto está cada vez mais presente nos debates da mídia e nas conversas entre autoridades internacionais. As questões ambientais perpassam aos currículos das escolas, sendo hoje, um assunto que permeia a realidade de crianças e adolescentes, e a preocupação deles com o planeta é real e urgente”, destaca a analista de projetos do CMDI, Marcela Carsten.  

Segundo o Ir. Benê Oliveira, Superior Provincial da PMBCS, uma abordagem ecológica é também uma abordagem social. E, nesse sentido, meninas e meninos têm papel central. “As crianças, adolescentes e jovens têm uma nova sensibilidade ecológica e um espírito generoso, e alguns deles lutam admiravelmente pela defesa do meio ambiente”, observa.

Desenvolvimento sustentável

E falando em futuro, você já conhece a coleção “Agenda 2030: para que ninguém fique para trás”? São oito fichas, elaboradas pelo EducaDyS e PJM, da Província Marista México Central, e pelo Centro Marista de Defesa da Infância, da Província Marista Brasil Centro-Sul, com o objetivo contribuir com as ações educativas voltadas a crianças, adolescentes e jovens sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Juntos, podemos salvar o planeta 

Como Maristas, sem dúvida, o valor da sustentabilidade faz parte da nossa essência. Além de promover a formação de cidadãos éticos e conscientes em relação ao bem-estar da sociedade e do planeta, buscamos desenvolver projetos que impactam de forma significativa e positiva as causas ambientais.

Dessa forma, nosso compromisso com a sustentabilidade vai ao encontro das palavras do Papa Francisco na Encíclica Laudato Si’. E é por isso que também apoiamos o Pacto Educativo Global.

Em suma, crianças e adolescentes têm direito à proteção, à vida, à saúde e à participação na defesa de seus direitos. Faça parte você também desse manifesto pelo futuro.

ECA

O Estatuto da Criança e do Adolescente, mais conhecido como ECA, regulamenta o artigo 227 da Constituição Federal, que coloca a garantia dos direitos de meninas e meninos como prioridade absoluta das famílias, da sociedade e do Estado. O documento também considera diretrizes internacionais, como a Convenção da ONU sobre os Direitos das Crianças, que é o instrumental mais ratificado em toda a história da Organização, com 196 países signatários.

Graças ao ECA, toda criança e adolescente em território brasileiro é considerado sujeito de direitos, em condição peculiar de desenvolvimento, incluindo o direito à participação sobre temas que afetam suas vidas.