Nascido em 1789, São Marcelino Champagnat, fundador do Instituto Marista, encanta-se pela educação inspirado por Deus.
O Irmão Ivo Antonio Strobino, explica que quando Marcelino Champagnat foi ordenado sacerdote, em julho de 1816, e foi designado para La Valla como vice-pároco.
Meio-ano depois, em janeiro de 1817, sentindo a falta de catequistas e educadores da juventude, sobretudo nas regiões mais interioranas, iniciou a Instituição dos Irmãos Maristas, um projeto que acalentava desde os tempos de sua formação seminarística.
Para tanto, comprou uma casa de moradia que estava à venda, próxima da Casa Paroquial, e nela instalou os dois primeiros candidatos, no dia 2 de janeiro de 1817. “Essa é data da fundação do Instituto dos Irmãos maristas”, diz o Irmão.
Casa de La Valla
La Valla é o nome de uma pequena cidade, em região montanhosa, no sudoeste da França. Pertence à diocese de Lyon.
O ímpeto de cumprir a promessa que fez aos pés da Nossa Senhora de Fourviére, em 23 de julho de 1816, levou Marcelino Champagnat a iniciar a fundação da Sociedade de Maria, em La Valla. Embora não dispusesse de recursos, ele não hesitou em comprar uma modesta casa que estava à venda, próxima da casa paroquial. Adquiriu-a juntamente com um terreno adjacente pelo preço de 1.600 francos, que pediu emprestado.
A partir de então, ele mesmo começou a consertar a casa, limpá-la e colocar a mobília. Com algumas tábuas, fez as camas para os jovens Jean-Marie Granjon e Jean Baptiste Ausdras, que o acompanhavam na empreitada. Também, fez uma mesa de jantar.
Na pequena casa na cidade de La Valla, na França, Marcelino acolheu e convidou seus primeiros discípulos a viver como uma família, como Irmãos naquela casa modesta, que se tornou o berço do Instituto dos Irmãos Maristas. Foi no dia 2 de janeiro de 1817, que os dois noviços tomaram posse da casa e começaram a viver em comunidade, lançando assim, os fundamentos da congregação.
De acordo com o Irmão Ivo, a casa de La Valla é considerada berço e relicário das origens maristas. Ele conta que, a casa guarda no seu interior preciosas lembranças da fundação, entre elas, a mesa de jantar fabricada pelo próprio padre Champagnat. Ao redor dela assentaram-se os primeiros candidatos maristas para convivência e formação.
A casa de La Valla possui três níveis e sua composição arquitetônica revela sugestivamente a identidade carismática Marista:
1) o porão, representa a mística, a espiritualidade, a relação com Deus, que é o fundamento de tudo.
2) o térreo, onde está a porta de entrada, simboliza a comunidade, as relações fraternais, terrenais, encarnadas, com os Irmãos e as Irmãs.
3) o piso superior, com suas janelas abertas para o horizonte, para o futuro, é como a sala do Pentecostes, representa a Missão.
La Valla representa o início da história Marista. Lá está o fundamento, a espiritualidade e a mística. Assim, Marcelino nos guia por seu ensinamento de diálogo fraterno.
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