A economia de Francisco e Clara desafia o status quo econômico: é uma provocação lançada à sociedade, especialmente aos jovens. Podemos tornar o amor o critério fundamental em todos os processos de decisão? A Articulação Brasileira da Economia de Francisco e Clara (ABEFC) está trabalhando para que isso aconteça, e mais de 500 jovens de todo o mundo já se juntaram ao movimento.

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São Francisco de Assis e a economia de Francisco e Clara

Em sua carta aos jovens sobre o movimento, o Papa Francisco escreveu:

“Francesco vai, repara a minha casa que, como vês, está em ruínas”. Estas foram as palavras que moveram o jovem Francisco, tornando-se um apelo especial a cada um de nós. Quando vos sentis chamados, envolvidos e protagonistas da “normalidade” a ser construída, sabeis dizer “sim”, e isto infunde esperança. (…) Vós manifestais uma especial sensibilidade e preocupação em identificar as questões cruciais que nos interpelam. Fizeste-lo de uma perspetiva particular: a economia, que é o vosso campo de investigação, estudo e trabalho. Sabeis que é urgente uma narração econômica diferente, é urgente reconhecer responsavelmente que «o atual sistema mundial é insustentável de vários pontos de vista» e fere a nossa irmã terra, tão maltratada e despojada, e ao mesmo tempo os mais pobres e os excluídos. Caminham juntos: a terra é despojada e há muitos pobres excluídos. Eles são os primeiros prejudicados… e também os primeiros esquecidos.

 

Movido pela gravidade da situação atual, extenuada pela pandemia do Covid-19, Papa Francisco se inspira em São Francisco de Assis para convocar os jovens à missão. Ele chama a todos para entenderem as consequências de suas ações diárias e como permanecer neutro diante da desigualdade econômica e social não é uma opção. 

 

O objetivo do movimento é “trazer gente jovem, além das diferenças de crenças ou nacionalidade, para um acordo no sentido de repensar a economia existente, e de humanizar a economia de amanhã: torná-la mais justa, mais sustentável, assegurando uma nova preeminência para as populações excluídas”. 

 

Dele, participam jovens de todas as nacionalidades, crenças e religiões, unidos pelo maior propósito de todos: o amor. 

 

Francisco, Clara e os novos paradigmas do movimento

Francisco, como já mencionado acima, é São Francisco de Assis, frade italiano canonizado pela Igreja Católica e adorado por milhares de fiéis ao redor do mundo. Clara de Assis, nascida numa nobre família italiana, também se tornou santa pela Igreja. Em comum, ambos têm a missão de vida.

 

Clara foi a fundadora do ramo feminino da ordem Franciscana, completamente inspirada pelo próprio Francisco e seu modo de vida. Ela, também, fez voto de pobreza e dedicou sua vida ao próximo. 

 

O movimento se chama Economia de Francisco e Clara pois, como ambos os santos, o objetivo é ser ponte entre os que têm muito e os que têm pouco; caminhar lado a lado, masculino e feminino, em igualdade e, com isso, transformar os conceitos existentes. 

 

Em vez de competição, colaboração.

Em vez de egoísmo e individualismo, generosidade.

Em vez de exploração, processos sustentáveis.

Em vez de acumular, distribuir.

Em vez do consumo em excesso, o necessário e responsável. 

Em vez de ganância, altruísmo. 

 

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