Em 2023, o Pacto Educativo Global proposto pelo Papa Francisco completa três anos. A iniciativa do Pontífice apresenta caminhos para tornar as pessoas centrais na perspectiva da educação, dando dignidade e valorizando os seus direitos. Além disso, busca acolher e promover a transformação da sociedade por meio da consciência e responsabilidade.

O Pacto Educativo foi justamente lançado no dia 15 de outubro, no qual é celebrado o Dia do Educador Marista, o que reforça a convocação para ação. Sendo que, a construção de uma educação humanista e solidária deve se tornar, portanto, um esforço coletivo em que os educadores têm espaço para atuarem em sala de aula.

Em prol da educação

Essa postura pode contribuir na redução de impactos que prejudicam o desenvolvimento das crianças e jovens, como o caso recente da pandemia da Covid-19. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), mais de 50% das crianças em fase de alfabetização sofreram algum tipo de prejuízo durante a esse período, o que deve representar perdas futuras no desempenho profissional.

Dentro da perspectiva do Pacto Educativo Global, os sete compromissos tonam-se guias para que os educadores fortaleçam o ensino, são eles:

Colocar a pessoa no centro de cada processo educativo: reconhecer a importância da subjetividade, da criatividade e da autonomia do educando. Para isso, educar em prol da liberdade, da responsabilidade e do amor.

Ouvir a voz das gerações mais novas:Escutar a partilha dos jovens sobre o mundo em que vivem. É preciso dar voz e espaço para que possam expressar suas ideias e propostas.

Promover a mulher: É preciso educar para a igualdade de gênero e a valorização do papel da mulher na sociedade.

Responsabilizar a família:É preciso fortalecer a família e educar para a parentalidade responsável.

Se abrir à acolhida: É preciso educar para a acolhida do outro, para a compreensão das diferenças, buscando a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Renovar a economia e a política:A educação é um instrumento de transformação social. É preciso educar para uma economia e uma política que sejam justas, solidárias e sustentáveis.

Cuidar da casa comum: O meio ambiente é um bem comum que deve ser preservado. É preciso educar para a sustentabilidade e para a defesa da natureza.

Dessa forma, os Educadores Maristas têm nas mãos a oportunidade de, a partir de uma educação humanista e solidária, traçar um caminho rumo a um mundo melhor, mais justo e fraterno.

 

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