Na vivência do Carisma Marista, lembrar da mulher é resgatar a imagem de Maria, a Boa Mãe. Marcelino Champagnat sempre foi devoto e se inspirou nela para seguir com a educação evangelizadora. Maria foi mulher e leiga, a primeira discípula de Jesus, orientando a todos e todas sobre o caminhar na fé.

 

Há mais de 50 anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabelecia em 8 de março o Dia Internacional da Mulher. Essa foi a forma de marcar a luta histórica das mulheres pela equidade de gênero. Isso significa a busca pela igualdade nas diversas áreas da vida. Além da exigência pelos direitos, o Dia da Mulher reforça anualmente o enfrentamento do machismo e da violência, que atingiu níveis recordes durante a pandemia. Segundo levantamento do Datafolha de 2021, 4,3 milhões de mulheres brasileiras de 16 anos ou mais (6,3%) foram agredidas fisicamente.

 

Apesar de ainda existirem muitas barreiras e desafios, o protagonismo feminino vem abrindo espaço para construção de novas realidades. Entre os papéis desempenhados por mulheres e meninas está o da atuação crítica nas ciências, economia, artes, tecnologia, entre outros segmentos, considerando ainda o desenvolvimento sustentável da humanidade e da natureza.

 

Histórias que inspiram

 

Não faltam exemplos para serem destacados no Dia da Mulher, como as histórias da agrônoma e pesquisadora em fitopatologia, Rafaele Moreira Lange, a estudante de enfermagem, Raquel Soares, e a influenciadora, Letícia Henschel, criadora do canal no YouTube “Ciência com Letícia”. No episódio do programa De Propósito sobre Mulheres na Ciência, elas falaram sobre a relação da pesquisa, trabalho e o mundo científico a partir do olhar feminino.

 

 

A norte-americana, Rachel Ignotofsky, publicou o livro “As cientistas – 50 mulheres que mudaram o mundo”. A abordagem apresenta diversas contribuições femininas incluindo relatos desde a Antiguidade até os tempos contemporâneos. Algumas temáticas já vem sendo introduzidas, inclusive, para o público infantil. Lançado pela Editora FTD, o livro A Bela ou A Fera, da escritora Anna Flora, apresenta uma protagonista de 10 anos que quer viver um dia de Fera. Narrada em primeira pessoa, a obra trata as questões de estereótipo com muito humor e sensibilidade, a autora instiga os leitores de todas as idades a reverem falsos valores.

 

Celebramos o Dia da Mulher resgatando histórias do papel feminino na construção do mundo! Gratidão a todas mulheres e congratulações por essa data.

 

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