Em um mundo permeado por crises econômicas e sociais, o Papa Francisco vem reforçando a importância da paz como uma busca necessária. Um esforço que deve ser realizado por todas as pessoas e Governos. Desse modo, para trazer essa paz ao cotidiano, orienta sobre manter a fé e confiança na Virgem Maria, que é Mãe e compartilha do sofrimento enfrentado pela humanidade.

Nesse sentido, em 1º de Janeiro, na Praça de São Pedro lotada de fiéis, o pontífice dedicou o primeiro Ângelus de 2024 às mulheres e mães. E, em sua mensagem, destacou:

“[…] nossas mães, com o seu cuidado escondido, com o seu carinho, são muitas vezes magníficas catedrais de silêncio. Elas trazem-nos ao mundo e depois continuam a seguir-nos, muitas vezes inobservadas, para podermos crescer. Lembremo-nos disto: o amor nunca sufoca, o amor abre espaço ao outro. O amor faz-nos crescer.”

E seguiu ainda:

“(o amor) sabe dar espaço ao outro, respeitando sua dignidade, permitindo-lhe a liberdade de se expressar, rejeitando toda forma de posse, abuso e violência. (…) O amor é feito de respeito e gentileza. Dessa maneira derruba as barreiras e ajuda a viver relações fraternais, a construir sociedades mais justas e humanas, mais pacíficas”

O que Maria ensina sobre a paz?

Todavia a Virgem Maria manteve uma postura meditativa em que, o silêncio, foi guia para abrir espaço dentro de si para o nascimento de Jesus. Desse modo, ela ainda permaneceu em silêncio no momento da cruz e, com isso, demonstrou sua humanidade. De acordo com o Papa, “Maria é a primeira “catedral” de Deus, o lugar onde Ele e o homem se podem encontrar”.

Assim, o pontífice reforçou o compromisso de sermos pacificadores todos os dias deste Ano Novo. Como disse: “todos os dias […] levar a paz.  […]para que no novo ano possamos crescer neste amor suave, silencioso e discreto que gera vida, e abrir caminhos de paz e reconciliação no mundo.”

Portanto, essa atitude se une a espiritualidade que o fundador, Marcelino Champagnat sempre reforçou. Sendo que, a figura de Maria se conecta aos valores Marista como simplicidade, espírito de família e a presença significativa. Dessa forma, podemos interpretar esse silêncio como um exemplo de contemplação, que é fundamental para enfrentarmos os desafios atuais.

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