A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é um evento global que reúne jovens de diferentes partes do mundo para celebrar sua fé católica e realizar trocas significativas. A primeira JMJ aconteceu em 1985, em Roma, na Itália. Desde então, o evento já foi realizado em 19 cidades e cinco continentes diferentes, sempre sendo organizada pelo Vaticano.
Em 2023, entre os dias 1 e 6 de agosto, a sede do evento será a cidade de Lisboa, em Portugal. Com o tema “Maria levantou-se e partiu apressadamente” (Lucas 1,39)”, a Jornada Mundial da Juventude 2023 se inspira na história de Maria, que foi visitada pelo anjo Gabriel e recebeu a notícia de que seria a mãe de Jesus. A Boa Mãe, mesmo com medo, respondeu ao anjo: “Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lucas 1,38).
Participação brasileira
Segundo a Comissão Episcopal para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cerca de 10 mil peregrinos do país efetivaram as inscrições para participar do evento. Partiram daqui ainda, 30 bispos, 900 padres e 300 voluntários brasileiros que vão trabalhar nos eventos centrais. E seis bolsistas e nove voluntários de longa duração já estão em Lisboa desde o ano passado para ajudar na organização da JMJ.
Na programação do evento estão previstas atividades como missas, orações, workshops, shows, festivais e momentos de lazer. Essa é uma oportunidade de comunhão, reflexão e oração às juventudes em esfera global. A JMJ visa justamente fortalecer a fé dos jovens, encorajá-los a seguir seus ideais cristãos e partilhar a mensagem de paz e solidariedade em suas comunidades.
Proximidade com o Papa
A cada edição a visitação do Papa é sempre muito esperara. Neste ano, a programação do Pontífice está prevista para acontecer entre 2 e 6 de agosto, com encontros, almoços e celebrações junto aos jovens. Além disso, passará por Cascais, Fátima, Loures e Oeiras. No último ano, o Papa Francisco compartilhou sobre suas intenções e aspirações para esse momento:
“Queridos jovens, é tempo de voltar a partir apressadamente para encontros concretos, para um real acolhimento de quem é diferente de nós, como acontece entre a jovem Maria e a idosa Isabel. Só assim superaremos as distâncias entre gerações, entre classes sociais, entre etnias, entre grupos e categorias de todo o gênero, e superaremos também as guerras. Os jovens são sempre a esperança duma nova unidade para a humanidade fragmentada e dividida. Mas somente se tiverem memória, apenas se escutarem os dramas e os sonhos dos idosos”. (Clique aqui para ler na íntegra)
A convocação do Papa vai de encontro ainda a Encíclica Fratelli Tutti, na qual convocou todos os jovens a serem uma “onda de paz, de entendimento, de construção de pontes, de diálogo que possibilite a humanidade ser uma só”.
