O Sonho de Marcelino Champagnat nos dias de hoje

Como construir o sonho de Champagnat nos dias de hoje?

Na França, há mais de 200 anos, um jovem sacerdote, junto com alguns amigos, resolveu fundar uma comunidade para catequizar e educar crianças, adolescentes e jovens, principalmente os mais necessitados. Tanto tempo depois, seguimos refletindo: como construir o sonho de Marcelino Champagnat nos dias de hoje?

A grandeza do sonho de Champagnat

Quando pensamos nesse sonho longínquo mas atual, é importante ter em conta a grandeza dele para seus idealizadores. Levar a experiência do Cristo irmão a todas as dioceses do mundo era um sonho ousado que, aos poucos, vai se tornando realidade.

Na experiência de Igreja que vivemos atualmente, ouvimos apelos para estar em missão, em saída para os confins mais remotos que existem. Ir aonde ninguém mais ousa ir, mostrar ao mundo que, onde houver uma criança, adolescente ou jovem, necessitando da presença Marista, aí devemos estar.

O desafio da missão Marista

A missão Marista é grandiosa, essencial e desafiadora. Com a provocação proposta, o sentido de sair ao encontro do outro provoca também uma certa ‘desinstalação’ daquilo que é próprio do dia a dia.

Ir ao encontro é sair, simplesmente, com a coragem daquele que nos fundou, com sua audácia e ousadia, com a fé que fez de dois semianalfabetos educadores irmãos das pessoas que os rodeavam.

A união fraterna para construir o sonho de Champagnat hoje

Mais do que nunca, é preciso ir e levar essa fraternidade e sororidade àqueles que mais nos esperam, àqueles que muitas vezes não querem grandes palavras e feitos, que tão somente querem nossa presença acolhedora.

Precisamos partir depressa a novas terras, bem como fez aquela adolescente que, ao receber a visita do anjo, partiu apressada, porque sabia que sua parenta necessitava dela.

Viver o sonho de São Marcelino Champagnat nos dias de hoje demanda ousadia, então precisamos ousar ouvir os clamores do povo sofredor que se faz cada vez mais evidente na nossa sociedade. Precisamos ousar amar uns aos outros e que se possa dizer de todos nós: “vede como se amam” (Marcelino Champagnat), e como amam ao seus próximo.