No ano de 1900, três Irmãos Maristas desembarcaram em Porto Alegre (RS) e se estabeleceram no interior do Estado, em Bom Princípio. Um desses três Irmãos era, o Ir. Fridolino Schmidt. Ele visitava toda a localidade. Passava pelas escolas, se apresentava e contava como era a vida de Irmão.

Foto do Irmão Aloísio KuhnFoi assim que o Ir. Aloísio Kuhn, nascido em 1935 e atualmente com 67 anos de vida religiosa, conheceu os Irmãos Maristas. Logo nos primeiros contatos com o Ir. Fridolino, ainda no ginásio, o Ir. Aloísio já percebeu que a vida de Irmãos poderia ser uma possibilidade como projeto de vida. “Para tornar agradável, o Ir. Fridolino dizia que na casa dos Irmãos tinha campo de futebol, pomar e horta. Assim, fiquei interessado” conta o Ir. Aloísio.

Em 1947, quando finalizou o primário, aos 11 anos, o Ir. Kuhn lembra que foi para Bom Princípio conhecer, conviver e seguir a rotina de estudos dos Irmãos Maristas. Já em 1949, quando foi questionado pela mãe se iria continuar a caminhada com os Irmãos a resposta foi certeira. Seguiu para Porto Alegre para continuar os estudos. “Recebíamos muito conhecimento sobre a vida religiosa. Todos os professores eram Irmãos. Assim foi o Juvenato e o Escolasticado” explica.

O ano seguinte foi o do Noviciado, dedicado a realmente entender o que exige a vida Marista: o que são os votos que os Irmãos fazem, o que é a consagração religiosa e como é a vida comunitária. De acordo com o Ir. Aloísio foi um ano de estudo, de prática e de exercício da oração, além do ensino das constituições do Instituto.

Com os estudos terminados, o Irmão nomeado para dar aulas de latim, português e história em um Colégio Marista, em Joaçaba (SC), onde permaneceu por três anos. “Fiquei preocupado com as aulas de latim, mas os alunos foram tão bem, que até me animei” confessa.

Passado os três anos, o Irmãos Aloísio foi fazer a faculdade. “Em Curitiba (PR), ele dava aula pela manhã e fazia o curso de neolatinas, em que estudava novamente o latim, português, espanhol, francês e italiano, além de pedagogia” lembra o Irmão. Finalizada a faculdade, seguiu trabalhando em Joaçaba (SP) como professor.

Entre os anos de 1965 e 1969 esteve fora do Brasil. “Fui convidado a fazer o curso de teologia na Itália, em Roma”, diz.

Quando voltou ao Brasil, trabalhou nas casas de formação. “Foram 26 anos na formação de jovens Irmãos”, diz. Durante esses 26 anos, por duas vezes foi nomeado Provincial, em 1972 e 1982.

O Ir. Aloísio Kuhn ressalta que passados os 26 anos na casa de formação em Florianópolis (SC), retornou a Roma onde trabalhou com traduções do italiano para o português por cinco anos. “No sexto ano vivendo na Itália pedi para voltar ao Brasil e permaneci em Maringá (PR) realizando o mesmo trabalho: o de traduzir” conta.

Em sua reflexão, o Ir. Aloísio Kuhn afirma, “sempre gostei das atividades que me eram confiadas. Me dei bastante bem em todas elas”. Mas, observa que a sua Missão foi muito voltada para o dia a dia nas casas de formação. Este foi o meu principal desafio. “É uma atividade importante, mas complicada, precisa contar muito com a boa vontade e sinceridade dos formandos”, explica.

Por fim, o Irmão conta um pouco sobre sua rotina atual. “Estou aqui na comunidade de São José dos Pinhais e aqui é, tempo de rezar, ler e cuidar da horta, que precisa ser regada três vezes ao dia. “De vez enquanto tenho uma tradução para fazer ou uma correção de textos. Tento fazer uma autobiografia também, mas me falta tempo”, explica o Irmão.

Aos jovens, deixa a dica: “Não aceite dúvidas. Seja perseverante. O que ajuda muito a superar as dificuldades é a oração”, finaliza.

Prioridades do Triênio

Uma das Prioridades do Triênio da PMBCS é a “Vida Consagrada e Província mais simples”. Com o intuito de inspirar colaboradores sobre a vida religiosa dos Irmãos Maristas a equipe de Comunicação e Marketing Institucional tem feito matérias jornalísticas com o foco no conhecimento sobre aspectos da vida Marista nas comunidades.

Quer saber mais sobre a campanha para conhecer as Prioridades do Triênio da PMBCS? Clique aqui e conheça.